A primeira sessão de julgamento decorreu à porta fechada, a pedido da defesa de Beatriz, em Setembro de 2023, mas foi suspensa, devido ao estado de parto fresco da visada.
O caso que remonta desde 2021, mas o julgamento começou em Novembro de 2022. Dois réus foram condenados a 13 anos, um está foragido e a miss, na altura, foi ilibada a partir da fase de instrução processual e considerada declarante, mas o julgamento foi constituída arguida e abriu-se um novo processo.
Imagem da sessão de julgamento da Miss-Huíla 2018, Beatriz Alves
O juiz da causa, de então, Marcelino Ntyamba, ordenou a abertura de uma nova investigação contra Beatriz, em função dos depoimentos dos condenados, na fase de produção de provas, que a denunciaram pelo seu suposto envolvimento no caso, associada às contradições da visada no julgamento.
Beatriz Alves é acusada de rapto e roubo qualificado, de que foi vítima o seu namorado, Cristiano do Porto, enquanto a João Hélder, um efectivo dos Serviços Prisionais, é um outro novo arguido arrolado ao processo, pesando sobre ele os crimes de abuso de poder e de obstrução à Justiça.
Ao todo, o caso envolveu António Fernandes, Gerson Ramos e Osvaldo Benedito, condenados a 13 anos de prisão efectiva, por terem orquestrado assaltos à mão-armada nas comunas da Huíla e da Arimba (Lubango), de que foram vítimas 27 pessoas, desde Março de 2021.
Desde a primeira quinzena de Setembro, António Francisco e Gerson Guerreiro Ramos foram postos em liberdade, em resposta ao recurso interposto pela defesa, que resultou na aplicação do habeas corpus, decorrente do excesso de prisão preventiva em que se encontravam e da demora da resposta do Tribunal da Relação