Cabo Verde: Há cinco anos que o Governo vem assinado contratos de apoio financeiro com grupos de Tabanca

A tabanca é uma manifestação cultural muito rica e tradicionalmente festejadas nas ilhas de Santiago e do Maio. Património Cultural Imaterial Nacional desde 2019, esta manifestação faz parte de m projeto de valorização e salvaguarda do Governo de Cabo Verde, através do Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas e sob a coordenação do Instituto do Património Cultural.

O Governo vem trabalhando na sua inventariação com o foco na elevação desta manifestação cultural e tradicional a Património da Humanidade.

De entre os trabalhos realizados, está um incentivo financeiro, atribuído aos grupos de tabanca de Santiago e do Maio, desde 2018, num montante global que ultrapassa 16 milhões de escudos cabo-verdianos.

Para 2024 e de olhos postos na candidatura deste bem a Património da Humanidade, o Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas, através do Instituto do Património Cultural (IPC), assinou neste sábado, 27 de abril, contratos de apoio financeiro com sete (7) associações que lideram  os grupos de tabanca: Associação Tabanca Lém Cabral, Associação Recreativa Social e Cultural Tabanca de Tomba Touro, Associação Recreativa Social e Cultural Tabanca Di Tcharco, Associação Tabanca Chã de Tanque, Associação Tabanca Nhu San Son de Paz – Boca Mato, Associação Recreativa Social e Cultural Tabanca Ribeira Riba, Associação Recreativa Social e Cultural Tabanca de Achada Leti.

A cada grupo é atribuído um montante de duzentos mil escudos. Financiamento este para atividades recreativas e culturais realizadas pelas referidas associações, sendo o montante destinado à realização de atividades culturais recreativas, lúdicas e pedagógicas, para reabili

tação das capelas, aquisição de instrumentos musicais e confeções de indumentárias.

Estas ações têm permitido o reforço e a revitalização desta manifestação cultural em Cabo Verde para que “tabanka ka morri”.

“Muito mais que pensar o momento da festa é enraizar a tabanca na comunidade que culmine com os momentos folclóricos onde a tabanca sai às ruas. Por isso, lanço o desafio às comunidades para que tenham outras ações, para além dos momentos da festa, para valorização e salvaguarda da tabanca”.